A (difícil) arte de se adaptar (e sobreviver) às academias de musculação II
Não é segredo que não curto academia! Não gosto, não vejo nenhuma graça, mas preciso. E isso me faz frequentar (quase que) diariamente (entre terça e quinta). Minha “rotina de treinos” muda quando há feriados.
Também não é segredo o quanto assemelho a academia a um “ecossistema único” – e já falei noutro texto sobre os “Ratos de Academia” (estes se consideram mais importantes do que todos), as “Selfie Fitness” (como são chatas essas pessoas) e os “Mestres da Tecnologia” (práticos, mas indiferentes a tudo e a todos que estão ao redor).
Desta vez, temos que falar sobre aqueles “Observadores Profissionais”, “atletas” que ficam na área de musculação analisando cada movimento dos outros como se estivessem prestes a julgar um concurso de fisiculturismo. Eles têm um olhar clínico (e crítico) para cada detalhe e uma opinião para cada levantamento. Às vezes, sinto que estão a um passo de distribuir notas e troféus.
Já a ala dos “Eternos Iniciantes” merece uma menção especial. Sim, merece! São aqueles que começam com toda a empolgação do mundo, mas, após algumas semanas (na maioria das vezes dias), parecem ter perdido o caminho da malhação. Encontro-os sempre na sala de espera, conferindo o cardápio da lanchonete da academia, desistindo de queimar calorias e optando por adicionar algumas a mais (tem academia que vende coxinha).
Mas o que seria de uma academia sem os “Relações Públicas”? Esses seres têm a habilidade extraordinária de fazer amigos em qualquer situação (PQP). Estão sempre dispostos a puxar papo, mesmo quando você está pendurado de cabeça para baixo em uma barra de abdominais. Para eles, a academia é um verdadeiro clube social. Ah, e todos têm algo para sugerir ou vender.
E, como também já falei noutro texto, a academia é mais do que um local para os exercícios, mas um grande palco onde a comédia humana se desenrola em séries e repetições. Redes Sociais